53% da população de Feira de Santana está solteira; revela Censo 2022 do IBGE
Feira de Santana

53% da população de Feira de Santana está solteira; revela Censo 2022 do IBGE

53% da população de Feira de Santana está solteira; revela Censo 2022 do IBGE Foto: Divulgação

Resumo da notícia

  • Segundo o Censo 2022 do IBGE, 53,1% da população de Feira de Santana não vive em união conjugal — sendo 32,3% solteiros e 20,8% separados. Apenas 46,9% estão casados ou em algum tipo de união.
  • Na Bahia, 48,6% da população vive em união conjugal, enquanto 20,4% são “descasados”, a segunda maior proporção do país, atrás apenas do Rio de Janeiro (21,4%).
  • Entre 2010 e 2022, a Bahia registrou aumento de 4,8 pontos percentuais no número de pessoas que já viveram, mas não vivem mais em união, e redução do grupo de solteiros, que passou de 37,4% para 31% da população.

O recorte sobre Nupcialidade e Família do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que em Feira de Santana, 250.833 habitantes ou 46,9% das pessoas viviam em algum tipo de união conjugal. O número, segundo o Instituto, era menor do que o da Bahia como um todo, que registrou 48,6%, ou 5.967.653 pessoas. 

Por outro lado, 20,8% das pessoas são separadas, ou “descasadas”, ou seja, não vivem em união conjugal, mas já viveram (111.017) e 32,3% nunca viveram em união conjugal, ou172.917 “solteiros”.

Na soma entre as pessoas que se declararam separadas e os solteiros, 53,1% da população de Feira de Santana está “sozinha”, ou seja, não vive com ninguém, um número que atinge 283.934 pessoas.

Bahia

A Bahia é a unidade da Federação com a segunda maior proporção de pessoas “descasadas”. Em 2022, 1 em cada 5 moradores do estado (2.503.044 ou 20,4% do total) já haviam vivido em união conjugal, fosse um casamento formal ou não, mas não viviam mais. 

A participação do grupo de “descasados” na população baiana em geral era superior à nacional (18,6%) e inferior apenas à registrada no Rio de Janeiro (21,4%). Santa Catarina (16,1%), Mato Grosso (16,9%) e Pará (16,9%) tinham as menores percentagens de pessoas nessa situação.

Entre 2010 e 2022, a Bahia foi o estado que registrou o maior ganho de participação de pessoas que haviam vivido em união conjugal, mas não viviam mais, no total da população: de 15,6% para 20,4% (mais 4,8 pontos percentuais). Por isso subiu de terceira para segunda maior participação, no período, superando Pernambuco. 

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Nos 12 anos entre um Censo e outro, o grupo dos “descasados” cresceu e aumentou sua participação também no Brasil como um todo (+4 pontos percentuais) e em todas 27 unidades da Federação. Depois da Bahia, os maiores ganhos ocorreram em Sergipe (+4,8 pontos percentuais) e Ceará (+4,7 pontos percentuais).

Além do aumento dos “descasados”, na Bahia, entre 2010 e 2022 também cresceram o número e a proporção de pessoas de 10 anos ou mais de idade que viviam em união conjugal, fossem casamentos religiosos e/ou civis ou uniões consensuais, registradas em cartório ou não.

Em 2022, quase metade dos habitantes do estado (48,6% da população de 10 anos ou mais ou 5.967.653 pessoas) viviam em algum tipo de união conjugal. Esse percentual era de 47,1% em 2010 (ou seja, subiu 1,5 ponto percentual). 

Ainda assim, a proporção de uniões conjugais na Bahia, em 2022, era menor do que a nacional (51,3%) e a quinta mais baixa entre os estados. Aquém da Bahia, estavam apenas Rio de Janeiro (48,6% da população de 10 anos ou mais em união conjugal), Amazonas (48,1%), Distrito Federal (47,7%) e Amapá (47,1%). Santa Catarina (58,4%), Rondônia (55,4%) e Paraná (55,3%) tinham as maiores percentagens.

A Bahia era 1 dos 9 estados brasileiros onde menos da metade da população de 10 anos ou mais de idade vivia em união conjugal. Por sua vez, entre os dois últimos Censos, diminuíram na Bahia tanto o número de pessoas que não viviam e nunca viveram em união conjugal quanto sua participação no total da população de 10 anos ou mais de idade. 

Em 2022, 3 de cada 10 moradores do estado (31,0% ou 3.802.512 pessoas de 10 anos ou mais) nunca tinham vivido em união conjugal. Esse grupo de “solteiros” encolheu frente a 2010, quando somava 4.393.381 pessoas, que representavam, à época, 37,4% da população de 10 anos ou mais.

O percentual baiano de pessoas que nunca viveram em união conjugal ficava um pouco acima do nacional (30,2%), mas era apenas o décimo terceiro entre os 27 estados, num ranking liderado por Amapá (34,6%), Amazonas (34,5%) e Maranhão (33,9%). No outro extremo, Rio Grande do Sul (25,3%), Santa Catarina (25,6%) e Paraná (27,5%) tinham as menores participações de pessoas que nunca viveram em união conjugal, no total da população de 10 anos ou mais de idade.

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