Saúde

Brasil registra um atendimento por suspeita de envenenamento a cada duas horas

Por Yasmin Mota | 07/09/2025 17:05 e atualizado em 07/09/2025

Foto: Agência Brasil/ Marcelo Camargo

Resumo da notícia

Entre 2015 e 2024, hospitais públicos registraram 45 mil atendimentos por envenenamento, o que equivale a um caso a cada duas horas. No período, 1.480 pessoas morreram em decorrência desses episódios.
Cerca de 7% dos casos foram causados por terceiros de forma proposital. A maioria envolveu drogas e substâncias químicas não especificadas, incluindo casos com grande repercussão nacional.
Os principais agentes dos envenenamentos acidentais foram medicamentos comuns (como analgésicos e antitérmicos) e pesticidas, destacando a urgência de campanhas de prevenção e controle.

Nos últimos dez anos, entre 2015 e 2024, 45 mil pessoas deram entrada em prontos-socorros da rede pública com sintomas de envenenamento, segundo levantamento inédito da Associação Brasileira de Medicina de Emergência. O dado equivale a uma média de 12,6 atendimentos por dia, ou um caso a cada duas horas, com 1.480 mortes registradas no período. As informações foram publicadas pelo blog de Lauro Jardim, no jornal O Globo.

Cerca de 7% dos casos ocorreram por intoxicação proposital causada por terceiros. A maioria das notificações envolveu drogas e substâncias químicas não especificadas, refletindo também episódios recentes de envenenamento que ganharam repercussão nacional, como o do bolo com arsênio no Rio Grande do Sul e a refeição com inseticida no Piauí.

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Entre os episódios acidentais, lideram os envenenamentos causados por medicamentos usados para dor, febre e inflamação (2.225 casos), seguidos por exposições a pesticidas (1.830 registros). Os dados acendem um alerta para a gravidade e frequência desses casos no país.

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