Polícia

Polícia baiana intercepta veículo com 200kg de drogas pertencentes a facção do Rio de Janeiro

Por Hamurabi Dias | 07/11/2025 16:27 e atualizado em 07/11/2025

Foto: Divulgação/ASCOM/PCBA

Resumo da notícia

A Polícia Civil da Bahia apreendeu mais de 200 kg de cocaína, maconha e crack em uma operação nesta sexta-feira (7), interceptando um caminhão ligado a uma facção criminosa do Rio de Janeiro que abasteceria Salvador, RMS e Feira de Santana.
O motorista do caminhão foi preso em flagrante, e o veículo passa por análise para localizar possíveis compartimentos ocultos, o que pode aumentar a quantidade total de droga apreendida.
Segundo o delegado Thomas Galdino (DEIC), a operação causou um prejuízo estimado em R$ 3 milhões à organização criminosa, reforçando a estratégia de asfixia financeira e combate ao crime organizado por meio da apreensão de bens e bloqueio de recursos.

Nesta sexta-feira (7), a Polícia Civil realizou uma operação no município de Santo Estêvão, que resultou na apreensão de mais de 200 quilos de entorpecentes, entre cocaína, maconha e crack. A abordagem foi resultado de um trabalho conjunto de inteligência e troca de informações entre departamentos, que identificou o transporte do material ilícito pertencente a uma organização criminosa oriunda do Rio de Janeiro. O carregamento tinha como destino as cidades de Salvador, Região Metropolitana e Feira de Santana, onde as drogas seriam distribuídas.

Durante a ação, o motorista do caminhão utilizado para o transporte da droga foi preso em flagrante. O veículo apreendido, está em análise, para verificação da existência de compartimentos ocultos contendo entorpecentes, o que pode elevar a quantidade total apreendida. O preso foi conduzido à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para os procedimentos legais, e será representado à Justiça pelo perdimento do caminhão em favor do Estado.

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A operação foi realizada por equipes da Coordenação de Operações e Inteligência do DHPP, em ação integrada com o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) e a Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE).

De acordo com o delegado Thomas Galdino, diretor do DEIC, “a apreensão representa um duro golpe financeiro à organização criminosa, com prejuízo estimado em três milhões de reais. A ideia é combater o crime organizado com a asfixia financeira: ao apreender drogas e rastrear a rota do dinheiro, com o bloqueio de contas, reduzimos a capacidade de atuação dos grupos criminosos por falta de recursos. A apreensão de hoje representa um golpe expressivo para a organização e reflete em mais segurança para a população.”