No terceiro trimestre de 2025, Bahia registra menor taxa de desemprego em 13 anos
Por Hamurabi Dias | 15/11/2025 13:30 e atualizado em 15/11/2025
Foto: Carla Ornelas/GOVBA
Resumo da notícia
- A taxa de desemprego da Bahia caiu para 8,5% no 3º trimestre de 2025, a menor da série histórica da PNAD Contínua (iniciada em 2012), após duas quedas consecutivas.
- Apesar do recorde, a Bahia manteve a 3ª maior taxa entre os estados, atrás apenas de Pernambuco (10%) e Amapá (8,7%), e acima da média nacional (5,6%). Salvador repetiu a taxa estadual (8,5%) e teve a 3ª maior entre as capitais.
- A RMS registrou 9,7% de desocupação — menor da série histórica, mas ainda a maior entre as 21 regiões metropolitanas pesquisadas.
No terceiro trimestre de 2025, a taxa de desocupação na Bahia ficou em 8,5%. Teve uma segunda queda consecutiva na comparação com o trimestre imediatamente anterior (havia sido de 9,1% no segundo trimestre), bateu o recorde e se tornou a menor, para o estado, nos 13 anos de série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Ainda assim, a taxa de desocupação baiana continuou a terceira mais alta entre as 27 unidades da federação, abaixo apenas das registradas em Pernambuco (10%) e Amapá (8,7%). Também seguiu bem acima da taxa nacional (5,6%) e equivalendo a quase quatro vezes as verificadas em Santa Catarina e Mato Grosso, estados que tiveram as menores taxas de desocupação do Brasil, no terceiro trimestre (2,3%).
O município de Salvador registrou, no terceiro trimestre deste ano, uma taxa de desocupação idêntica à do estado como um todo (8,5%). Ela ficou estável frente ao trimestre imediatamente anterior (quando também havia sido de 8,5%), que já havia sido a menor taxa de desocupação de toda a série histórica da PNADC.
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Assim, no terceiro trimestre de 2025, Salvador passou a ter a terceira maior taxa de desocupação entre as capitais (havia sido a quinta no primeiro trimestre e a quarta no segundo trimestre), abaixo apenas de Manaus/AM (9%) e Belém/PA (8,9%).
Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, a taxa de desocupação ficou em 9,7%, no terceiro trimestre de 2025, acima tanto da capital quanto do estado, ainda que menor do que a registrada no segundo trimestre (quando havia sido 10%).
Foi a menor taxa de desocupação nos 13 anos de série da PNADC, mas, ainda assim, continuou a ser a maior entre as 21 regiões metropolitanas de capitais pesquisadas.
A taxa de desocupação mede a proporção em porcentagem de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
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