Alexandre de Moraes autoriza ida de Jair Bolsonaro a hospital para procedimento médico
Por Hamurabi Dias | 11/09/2025 16:15 e atualizado em 11/09/2025
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil/Arquivo
Resumo da notícia
- O ministro Alexandre de Moraes, do STF, permitiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro realize um procedimento dermatológico no Hospital DF Star, em Brasília, no dia 14, sob escolta da Polícia Penal.
- Bolsonaro segue em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica, com visitas restritas, após tentativas de burlar a proibição de acessar redes sociais.
- O ex-presidente é investigado por auxiliar o filho Eduardo Bolsonaro nos EUA e é réu na ação penal da trama golpista no STF, cujo julgamento deve ser finalizado em 12 de setembro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na quarta-feira (10) o ex-presidente Jair Bolsonaro a realizar um procedimento médico no próximo domingo (14), no Hospital DF Star, em Brasília.
Com a decisão, Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, poderá deixar sua residência, escoltado pela Polícia Penal, para comparecer ao hospital. Após o procedimento, que será realizado na pele, o ex-presidente deverá apresentar um atestado de saúde em 48 horas.
“Defiro o deslocamento de Jair Messias Bolsonaro, mediante escolta policial a ser realizada pela Polícia Penal do Distrito Federal, para que o requerente possa realizar o procedimento médico requerido”, decidiu o ministro.
No dia 4 de agosto, Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente e restringiu visitas à casa de Bolsonaro, que também é monitorado por tornozeleira eletrônica.
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A decisão foi tomada após o ministro entender que Bolsonaro usou redes sociais de seus filhos para burlar a proibição de acessar as redes, inclusive por intermédio de terceiros.
As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.
Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política.
Nesse processo, o ex-presidente é investigado por mandar recursos, via Pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior.
Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo, cujo julgamento deve ser finalizado na sexta-feira (12).
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