Censo busca mapear perfil dos pacientes com doença falciforme na Bahia
Saúde

Censo busca mapear perfil dos pacientes com doença falciforme na Bahia

Censo busca mapear perfil dos pacientes com doença falciforme na Bahia Foto: Divulgação

O Centro Estadual de Referência às Pessoas com Doença Falciforme Rilza Valentim (CERPDFRV/Hemoba), juntamente com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), realiza o Censo da Doença Falciforme (DF), com o objetivo de mapear o perfil dos pacientes na Bahia, através de um questionário disponível no site da Fundação Hemoba. Realizada desde junho do ano passado, já foram cadastrados 1.144 pacientes de 246 municípios do estado. Entre eles, 1.045 estão em tratamento, 698 fazem uso de medicamentos, 421 realizam transfusão de sangue, 32 possuem prótese e 50 apresentam úlceras. Em sua maioria, são pardos (568) e pretos (495), na faixa etária de 25 a 59 anos (439) e foram atendidos no Centro de Referência (493) e APAE Salvador (175).

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A pesquisa tem sido divulgada em todo o estado através de outdoor, spot de rádio, panfletos, cartazes, cards para redes sociais, vídeos para internet, banners para sites, entrevistas nas rádios e reuniões e contatos com parceiros e apoiadores, como o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (COSEMS/BA), a Diretoria de Atenção Básica, com a qual será realizado um webinário junto ao Telesaúde em Junho/2025, e os coordenadores dos núcleos regionais de saúde e os centros de referência municipais e ou regionais. A Bahia é o estado que apresenta a maior incidência de DF no Brasil, estimada em 1 caso para cada 650 nascimentos, enquanto no país estima-se o nascimento de 700 a 1.000 casos novos anuais.

A DF trata-se de uma doença genética, hereditária e caracterizada por alterações nas hemácias (glóbulos vermelhos) do sangue, que se tornam rígidos e assumem formato de foice, dificultando a passagem de oxigênio para cérebro, pulmões, rins e outros órgãos. É uma doença mais comum em indivíduos da raça negra (pretos e pardos), mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no Brasil, pode ser observada também em pessoas de raça branca.

Fonte: Ascom/Hemoba

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