Cesta básica de Feira de Santana fechou setembro com nova queda e custo de R$ 554,44
Por Hamurabi Dias | 10/10/2025 19:09 e atualizado em 11/10/2025
Foto: ASSECOM/RN
Resumo da notícia
- Em setembro de 2025, a cesta básica de Feira de Santana custou R$ 554,44, apresentando queda de 0,21% em relação a agosto. No trimestre (julho a setembro), houve redução acumulada de 3,48%, apesar de alta de 13,64% nos últimos 12 meses.
- Altas: óleo de soja (+11,59%), banana-prata (+6,86%) e carne (+2,87%). Quedas: tomate (-9,21%), arroz (-8,73%), farinha de mandioca (-3,74%) e café (-2,50%). As reduções de preços, especialmente do tomate e arroz, contribuíram para a queda geral da cesta no trimestre.
- A cesta representa 39,49% do salário mínimo líquido, exigindo 86 horas e 52 minutos de trabalho para sua compra — 50 minutos a menos que em agosto. O café da manhã e o almoço juntos correspondem a 74,68% do custo total, sendo os itens mais onerosos a carne, o pão e a banana-prata.
O valor da cesta básica em Feira de Santana, que estabelece 12 produtos alimentares (arroz, feijão, farinha, carne, tomate, banana, óleo, café, leite, açúcar, pão e manteiga) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$ 554,44 no mês de setembro de 2025 em Feira de Santana. Este valor representou queda de 0,21% em comparação com o mês de agosto, segundo a pesquisa do programa “Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos” do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Dos doze produtos que compõem a cesta, quatro sofreram aumento em seus preços médios. Os produtos que registraram as maiores elevações foram o óleo de soja (11,59%), a banana-prata (6,86%) e a carne (2,87%). Os alimentos que tiveram as maiores reduções em seus preços médios foram o tomate (-9,21%), o arroz (-8,73%), a farinha de mandioca (-3,74%) e o café (-2,50%), sendo que o preço do tomate caiu principalmente pela elevação da oferta neste final de safra de inverno.

Sobre as variações dos preços da cesta básica em Feira de Santana no último trimestre (julho/agosto/setembro) e nos últimos 12 meses (setembro de 2024 a setembro de 2025), observa-se queda do preço da cesta básica no curto prazo (-3,48%), mas os preços da cesta aumentaram 13,64% ao longo dos últimos 12 meses. Esse cenário de queda no último trimestre amenizou a escalada de preços no ano de 2025.

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Ainda se observa que houve redução do preço de seis produtos no último trimestre (tomate, arroz, açúcar, feijão, café e farinha de mandioca), essas reduções proporcionaram queda de 3,48% no preço da cesta básica de Feira de Santana.
Ao se averiguar os últimos 12 meses, ou seja, de setembro de 2024 a setembro de 2025, os preços da cesta básica aumentaram 13,64%. Nesse período, os produtos com as maiores reduções foram o arroz, o açúcar e o feijão. E as maiores altas foram observadas para o tomate, o café, o óleo de soja e a carne.
Na trajetória evolutiva dos preços da cesta básica nos últimos 12 meses, verificam-se movimentos de elevação dos preços a partir de setembro de 2024 a abril de 2025, tendo-se iniciado a trajetória de redução de preço, com um ligeiro repique em julho de 2025.

O estudo mostra a participação percentual de cada alimento (preço médio multiplicado pela quantidade estabelecida de cada produto na cesta) no preço total da cesta. Os produtos que mais pesaram na composição do preço da cesta básica foram a carne, o pão e a banana-prata e os produtos que menos pesaram na cesta foram o arroz, o açúcar e o óleo de soja.
Os gastos com as despesas do café da manhã (pão, manteiga, café, leite e açúcar) totalizaram 38,36% do preço da cesta e a participação relativa do almoço (arroz, feijão, farinha e carne) foi de 36,32% do preço da cesta. Essas duas grandes refeições representaram 74,68% do preço da cesta, sendo que o feirense gastou, em média, R$ 212,70 (0,94% a menos que em agosto) com o café da manhã e gastou R$ 201,37 com o almoço (0,65% a mais que em agosto).

O preço da cesta básica ocupou 39,49% do salário mínimo líquido (salário mínimo descontada a contribuição previdenciária de 7,50%), 0,08 pontos percentuais inferior ao observado em agosto, exigindo que o trabalhador feirense trabalhasse 86 horas e 52 minutos para adquirir a cesta básica, resultando em 50 minutos a menos de trabalho para comprá-la.

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