Dois suspeitos são presos em Feira de Santana em operação policial que investiga golpes da central bancária
Por Hamurabi Dias | 24/10/2025 17:15 e atualizado em 24/10/2025
Foto: ASCOM/PCSE
Resumo da notícia
- A Polícia Civil da Bahia prendeu dois suspeitos no bairro Queimadinha, em Feira de Santana, durante a Operação Interestadual “Central Fantasma”, deflagrada nesta sexta-feira (24). A ação, liderada pela Polícia Civil de Sergipe, teve apoio do GATTI Sertão e da 1ª COORPIN e ocorreu em 10 estados e no Distrito Federal.
- O grupo investigado operava como um “call center” para aplicar golpes da central bancária, utilizando engenharia social para obter dados e senhas de clientes. A associação criminosa causou prejuízos estimados em R$ 1,3 milhão a vítimas em diversos estados do país.
- A Polícia Civil reforça que bancos não solicitam senhas nem transferências por telefone. Em casos suspeitos, a orientação é entrar em contato apenas pelos canais oficiais das instituições financeiras.
A Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (1ª COORPIN) de Feira de Santana e do Grupo de Apoio Tático do Interior (GATTI Sertão), prestou apoio operacional à Polícia Civil de Sergipe na Operação Interestadual “Central Fantasma”, deflagrada nesta sexta-feira (24), com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em golpes da central bancária.
A operação envolveu forças policiais de diversas unidades da federação, alcançando dez estados brasileiros e o Distrito Federal — entre eles a Bahia, onde foram cumpridos dois mandados de prisão no bairro da Queimadinha, em Feira de Santana, pela equipe do GATTI Sertão e da 1ª COORPIN.
Os alvos são investigados por integrarem uma estrutura criminosa com divisão de funções, atuando de forma semelhante a um call center para a prática de fraudes bancárias. Conforme apurado pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC/SE), o grupo teria causado prejuízo estimado em R$ 1,3 milhão às vítimas, espalhadas por Minas Gerais, São Paulo, Sergipe, Bahia, Paraná, Acre, Roraima, Rio de Janeiro, Pará, Goiás e o Distrito Federal.
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A ação reforça a integração entre as Polícias Civis dos estados, promovendo o enfrentamento qualificado à criminalidade tecnológica e o combate ao estelionato digital e às associações criminosas especializadas em fraudes bancárias.
De acordo com o delegado Érico Xavier, de Sergipe, responsável pelas investigações, o grupo utilizava técnicas de engenharia social para enganar as vítimas. “Os criminosos se passavam por atendentes de centrais bancárias e convenciam as pessoas de que estavam diante de uma tentativa de fraude. A partir disso, induziam as vítimas a fornecer dados pessoais e bancários, permitindo o acesso indevido às contas”, explicou o delegado.
O diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), delegado André Baronto, reforçou o alerta sobre esse tipo de golpe. “Nenhum banco solicita que o cliente forneça senhas ou realize transferências para evitar uma suposta fraude. A orientação é nunca repassar dados pessoais por telefone e, em caso de dúvida, procurar imediatamente o banco pelos canais oficiais de atendimento”, destacou.
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