Focos do mosquito aedes aegypti são alvos de operação em pátio com veículos abandonados
Feira de Santana Saúde

Focos do mosquito aedes aegypti são alvos de operação em pátio com veículos abandonados

Focos do mosquito aedes aegypti são alvos de operação em pátio com veículos abandonados Crédito: Divulgação

A Prefeitura de Feira de Santana deflagrou uma operação nesta quinta-feira (25) em um pátio com carcaças de veículos abandonados, no bairro Jardim Cruzeiro – próximo a antiga Cesta do Povo. A ação atendeu denúncias de moradores que apontaram os riscos de potenciais criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

A iniciativa envolveu as secretarias municipais de Serviços Públicos, Desenvolvimento Social, Saúde, Meio Ambiente, Prevenção à Violência por meio da Guarda Municipal e Superintendência de Trânsito (SMT).

De acordo com o secretário interino de Serviços Públicos, Denilton Brito, a intenção era retirar todos os veículos do local e fazer uma limpeza completa. Contudo, foi identificado que os veículos possuem Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM) ativo – código que constata a autenticidade de automóveis.

Desta forma, Denilton Brito informou que a pasta vai encaminhar um relatório para o Governo de Estado por se tratar de uma área de ente federativo. Outra situação envolvendo o local ocorreu em janeiro deste ano, quando o Governo Municipal precisou demolir o muro que estava comprometido durante o período de intensas chuvas – situação também notificada ao governador.

“Com a derrubada do muro, o local passou a ser frequentado por supostos usuários de drogas, conforme apontaram os moradores e foi constatado pelos técnicos da Assistência Social. Este é outro problema que o local vem causando”, apontou o secretário interino de Serviços Públicos.

De acordo com a secretária de Saúde, Cristiane Campos, a situação é preocupante pois Feira de Santana registrou sete óbitos por dengue este ano e citou ainda o aumento de casos da doença.

“A situação que encontramos aqui é um caso de saúde pública, a qual temos que agir o mais rápido possível. Diante das chuvas não foi possível realizar o trabalho para averiguar os focos de dengue, mas vamos esperar cessar para dar continuidade”, assegurou Cristiane Campos.

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