Jair Renan Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Civil do DF
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Jair Renan Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Civil do DF

Jair Renan Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Civil do DF Divulgação/Instagram

Instrutor de tiro do filho do ex-presidente foi preso por suspeita de coordenar esquema de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro

Um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, é um dos alvos da ‘Operação Nexum’ da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta quinta-feira, 24. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva, no Distrito Federal e em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Um dos presos é Maciel Carvalho, instrutor de tiro de Jair Renan e apontado pela polícia como mentor do esquema. Ele já havia sido alvo de duas outras operações neste ano – ‘Succedere’ e ‘Falso Coach’ –, relacionadas a crimes tributários, emissão ilícita de notas fiscais e uso de documentos falsos para registro e comércio de armas, além da promoção de cursos e treinamentos de tiro por meio de uma empresa em nome de um “laranja”. Em uma das ações, chegou a ser preso em flagrante por porte irregular de arma de fogo. O grupo é suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos.

Agentes cumprem mandados da Operação Nexum da PCDF

Agentes fizeram buscas em dois endereços de Jair Renan, um apartamento em Balneário Camboriú e outro em área nobre de Brasília. Materiais apreendidos nas operações anteriores revelaram o suposto esquema de fraudes e mais envolvidos, informou a polícia. “A investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas. De acordo com os elementos de prova, o principal investigado e um de seus comparsas fizeram nascer a falsa pessoa de Antonio Amancio Alves Mandarrari, cuja identidade falsa foi usada para abertura de conta bancária e para figurar como proprietário de pessoas jurídicas na condição de laranja”, relatou a Polícia Civil do DF.

Informações: Jovem Pan Política

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