Prefeito de Feira afirma que vai judicializar reajuste de servidores aprovados pela Câmara
Feira de Santana

Prefeito de Feira afirma que vai judicializar reajuste de servidores aprovados pela Câmara

Prefeito de Feira afirma que vai judicializar reajuste de servidores aprovados pela Câmara Foto: Secom/PMFS

O reajuste salarial de servidores municipais de Feira de Santana segue gerando polêmicas. A prefeitura concedeu um reajuste de 5%, porém a Câmara de Vereadores aumentou o índice para 11%. Desde então, se especula qual será o reajuste a ser praticado pelo Município para os mais de seis mil servidores efetivos.

Na última sexta-feira (26), o prefeito Colbert Filho, o presidente da Câmara Fernando Torres (PSD) e o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) tiveram uma reunião para discutir o assunto. 

Em entrevista ao programa Transnotícias, do Grupo Lomes, o prefeito Colbert comentou a reunião e afirmou que ainda não recebeu o que foi aprovado pelos vereadores na semana passada. “Conversamos sim, a respeito das circunstâncias, dos problemas e das dificuldades que nós estamos encontrando para poder fazer esse pagamento [reajuste de 11%] sem o conhecimento do que foi votado e do que é necessário para que a gente possa colocar na conta de as pessoas o retroativo de todos os pagamentos”, disse o chefe do executivo. Ainda durante a entrevista, Colbert falou que vai judicializar a questão.

PRESIDENTE DA CÂMARA DEFENDE REAJUSTE DE 11%

O vereador Fernando Torres, afirmou que durante a reunião, o prefeito disse que não tem como pagar os 11%, “mas nós sabemos que tem como pagar”. “É a mesma ladainha da LDO; a Câmara aprovou 11% ao funcionário público e não tem como pagar, mas tem sim”. Disse que a Prefeitura gasta, hoje em dia, 46% do dinheiro público com o quadro de funcionários, mas esse gasto pode chegar a 54%. “E olhe que nós não colocamos no projeto 20% de aumento para os funcionários municipais, assim como fizemos com os servidores da Câmara; são apenas 11%, para melhorar o salário defasado que eles têm há anos”. 

O presidente da Câmara garantiu que “a Casa tem prudência e responsabilidade em dar aquilo que a Prefeitura pode pagar”, e que “onde tem dinheiro e a Câmara indica de onde ele vem, é possível, sim, sugerir o aumento”. “Defendemos e continuaremos defendendo os servidores públicos”, salientou.

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