Vendas do varejo baiano caem de março para abril de 2024
13/06/2024 15:46Em abril de 2024, as vendas do varejo na Bahia registraram queda de 1,2% frente a março, retomando os resultados negativos, depois do avanço de 3,1% na passagem de fevereiro para março, na comparação livre de influências sazonais (que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como Natal, Dia das Mães etc.).
A Bahia teve o segundo recuo mais intenso entre os estados, acima apenas do verificado no Maranhão (-1,4%), e um desempenho significativamente inferior ao do Brasil como um todo, onde as vendas do comércio varejista cresceram 0,9%, entre março e abril, com altas em 18 das 27 unidades da Federação. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
Apesar da queda frente a março de 2024, na comparação de abril de 2024 com abril de 2023, o resultado das vendas do varejo na Bahia seguiu positivo (7,8%), mostrando o 18º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior (segue em alta desde novembro de 2022).
Foi o 6º aumento mais expressivo das vendas entre os estados e acima do verificado nacionalmente (2,2%), num contexto em que 25 das 27 unidades da Federação apresentaram resultados positivos – houve queda nas vendas apenas em Santa Catarina (-1,2%) e Mato Grosso (-2,0%).
Com esse resultado, o comércio varejista da Bahia teve, de janeiro a abril de 2024, um crescimento acumulado de 10,5% nas vendas, frente ao mesmo período do ano anterior. O indicador se manteve como o segundo maior aumento acumulado entre os 27 estados, abaixo apenas do verificado no Amapá (16,6%), e foi o melhor para o varejo baiano, considerando o período de janeiro a abril, em 14 anos, desde 2010, quando as vendas haviam acumulado crescimento de 13,4%.
No Brasil como um todo, as vendas do comércio varejista cresceram 4,9% entre janeiro e abril de 2024, com altas em todas as unidades da Federação.
Nos 12 meses encerrados em abril, as vendas do varejo baiano também seguem em alta, de 7,1%, bem acima do indicador nacional (2,7%) e sustentando o 4º avanço mais expressivo entre as 27 unidades da Federação, só abaixo dos acumulados em Tocantins (10,5%), Maranhão (9,9%) e Ceará (8,6%).