Após ‘live’ em quarto de UTI, STF autoriza intimar Jair Bolsonaro no hospital
Por Deise Campos | 23/04/2025 17:49 e atualizado em 24/04/2025
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que vai tentar entregar uma intimação ao ex-presidente Jair Bolsonaro no hospital DF Star, em Brasília, a partir desta quarta-feira (23).
O documento servirá para informar oficialmente Bolsonaro e advogados sobre a abertura da ação penal no STF que vai julgar Bolsonaro e outros réus pela tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo o tribunal, o núcleo 1 – tornado réu no dia 26 de março – foi notificado da decisão entre os dias 11 e 15 de abril, logo após a publicação do acórdão da decisão da Primeira Turma.
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“Em virtude da internação do ex-Presidente Jair Bolsonaro, foi determinado que se aguardasse uma data adequada em que pudesse, normalmente, receber o oficial de Justiça”, diz o Supremo.
Bolsonaro está internado no hospital DF Star, em Brasília, desde o último dia 12. No dia 13, ele passou por uma cirurgia de 12 horas para liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal.
Após cirurgia de 12 horas, Bolsonaro aparece andando acompanhado de equipe médica
Nesta terça-feira (22), no entanto, o ex-presidente participou de uma transmissão ao vivo na internet, direto do quarto de UTI, na qual conversou com os filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro.
Segundo o STF, a divulgação dessa live “demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje [quarta]”.
Até as 15h, o Supremo ainda não tinha informado se o oficial de Justiça tinha conseguido, de fato, entregar a intimação.
Uma vez notificados, os réus têm prazo para questionar ou contestar trechos do julgamento de março.
Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes pode decidir sozinho ou submeter essas perguntas à análise da Primeira Turma.
Vencida essa etapa, começa a fase de instrução do julgamento. Neste momento, há coleta de provas, depoimento de testemunhas, interrogatórios e apresentação de novos argumentos da defesa.
Ao fim de todo esse procedimento, Bolsonaro e os demais réus irão de fato a julgamento – e serão considerados culpados ou inocentes pelos crimes listados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
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