


Jair Bolsonaro segue na UTI e tem ‘boa evolução clínica’, diz boletim médico
Por Deise Campos | 14/04/2025 18:59 e atualizado em 15/04/2025
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresenta “boa evolução clínica” e permaneceu acordado, orientado e sem intercorrências ao longo do dia, segundo boletim médico do hospital divulgado nesta segunda-feira (14). Bolsonaro segue internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Brasília, e não tem previsão de alta.
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“Apresenta-se com boa evolução clínica, mantendo-se acordado, orientado, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. No decorrer do dia, sentou-se no leito e iniciou deambulação assistida, sem previsão de alta da unidade de terapia intensiva (UTI)”, diz o boletim.
Deambulação assistida é o procedimento de levantar-se e/ou andar com auxílio de uma outra pessoa ou dispositivo. Neste caso, ela tem como objetivo contribuir com mobilidade do corpo após um procedimento cirúrgico.
O ex-presidente passou por uma cirurgia de 12 horas no domingo (13), em Brasília, para tratar uma “suboclusão intestinal” – uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da facada que levou em 2018.
Procedimento complexo
Segundo o cardiologista da equipe, Leandro Echenique, esta cirurgia – a sétima desde o atentado – está entre “as mais complexas” feitas no ex-presidente. A longa duração do procedimento, inclusive, já era esperada.
Durante a cirurgia, os médicos identificaram que a obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. O problema foi corrigido com a liberação das aderências.
“Não houve nenhuma complicação, realmente foi o que era esperado. Um procedimento muito complexo. Agora nos cuidados pós-operatórios, quando há um procedimento muito prolongado como esse, o organismo do paciente acaba tendo uma resposta inflamatória muito importante, fica muito inflamado”, diz Echenique.
“Isso pode levar a uma série de intercorrências. Aumenta o risco de algumas infecções, de precisar de medicamentos para controlar a pressão. Há um aumento do risco de trombose, problemas de coagulação do sangue. O pulmão, a gente acaba tendo um cuidado específico […] Todas as medidas preventivas serão tomadas, por isso que ele se encontra na UTI neste momento”, seguiu.
“Vai ser um pós-operatório muito delicado e prolongado. Alguns perguntaram: ‘ele vai ter alta nesta semana?’ Não há previsão”, disse.
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