Setembro Amarelo chama atenção para saúde mental também entre pacientes em cuidados paliativos
Por Hamurabi Dias | 05/09/2025 19:14 e atualizado em 05/09/2025
Resumo da notícia
- Campanha no Brasil dedicada à prevenção do suicídio, ao incentivo do diálogo e ao apoio emocional, incluindo pacientes em cuidados paliativos que enfrentam dor, medo da finitude e solidão.
- Atendimento psicológico e psiquiátrico qualificado é essencial para lidar com sofrimento existencial, preservar a dignidade e fortalecer o sentido da vida em pacientes com doenças graves.
- A integração de familiares, equipes multiprofissionais e redes de apoio, aliada à escuta ativa e comunicação clara, contribui para reduzir o sofrimento e promover esperança.
Setembro é o mês dedicado à prevenção do suicídio e à valorização da vida. No Brasil, a campanha Setembro Amarelo tem o objetivo de quebrar tabus, incentivar o diálogo e oferecer apoio às pessoas em sofrimento emocional. O tema também se estende aos pacientes em cuidados paliativos, que frequentemente enfrentam angústias relacionadas à dor, ao medo da finitude, às limitações impostas pela doença e à solidão.

Fabio Tristão – Psiquiatra | Foto: Divulgação
O psiquiatra Fábio Tristão, da equipe da Resiliar, reforça que olhar para a saúde mental é essencial nesse contexto.
“É fundamental oferecer escuta qualificada e acompanhamento psicológico e psiquiátrico a pacientes em cuidados paliativos. Muitas vezes, eles não precisam apenas de controle da dor, mas também de acolhimento para lidar com sentimentos de desesperança e sofrimento existencial. Esse cuidado integrado é determinante para preservar a dignidade e o sentido da vida”, afirma.
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Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que o risco de depressão e ideação suicida é maior em pessoas que enfrentam doenças graves, especialmente quando não recebem suporte adequado. Por isso, o Setembro Amarelo também é um convite para ampliar o cuidado: ouvir, respeitar e oferecer dignidade até o fim da vida.
Além do atendimento clínico, é fundamental integrar familiares, equipes multiprofissionais e redes de apoio. O acolhimento psicológico, a escuta ativa e a comunicação clara fazem parte das estratégias que reduzem o sofrimento e fortalecem a esperança.
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