Vacinação contra dengue reduziu mais de 80% das mortes pela doença e de 70% nos casos no Brasil
Por Deise Campos | 09/05/2025 17:59 e atualizado em 11/05/2025
A vacinação contra a dengue nas cidades brasileiras com maiores riscos de transmissão da arbovirose reduziu mais de 80% das mortes pela doença e diminuiu mais de 70% dos casos no Brasil, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (veja vídeo acima). Ele foi entrevistado ao vivo no Bom Dia Pernambuco nesta sexta-feira (9).
“A vacina QDenga é uma vacina nova. Só tem em um laboratório no mundo inteiro. O Ministério da Saúde comprou praticamente toda produção que essa fábrica tem, foi mais de 95% da produção comprada pelo Brasil. E, por isso, ainda estamos seguindo uma estratégia concentrada naqueles municípios que tiveram maior risco de transmissão. […] Felizmente, a Região Nordeste teve uma grande queda no número de casos”, disse Alexandre Padilha.
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O Ministério da Saúde prevê, para 2026, uma campanha nacional de imunização, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com vacinas contra dengue em produção no Instituto Butantan. “Será o primeiro grande programa de vacinação pública contra a dengue do mundo”, afirmou Padilha.
O ministro cumpre agenda em Pernambuco nesta sexta-feira (9), nas cidades do Recife; de Caruaru, no Agreste; e de Serra Talhada, no Sertão. À tarde, o ministro inaugura um serviço de radioterapia no Hospital do Câncer de Pernambuco, no bairro de Santo Amaro, na área central da capital pernambucana.
Dia D de vacinação
No sábado (10), ocorre o Dia D de vacinação contra a gripe. As doses serão aplicadas na população em postos de saúde e também em pontos estratégicos de imunização montados pelo Brasil. Pernambuco recebeu 2,34 milhões de doses.
“Já está aqui em Pernambuco toda a quantidade necessária de doses da vacina contra gripe para vacinar todos os grupos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Então é muito importante aproveitar o Dia D pra se vacinar antes de começar o período de maior transmissão das doenças gripais”, declarou o ministro da Saúde.
A expectativa da campanha, que começou no dia 7 de abril, é vacinar mais de 32 milhões de idosos, 15 milhões de crianças e 1,6 milhão de gestantes. Após o Dia D, as doses remanescentes ficam disponíveis nos postos de saúde para dar continuidade à imunização da população.
A vacinação contra a gripe é recomendada para mais de 20 grupos prioritários, com foco em:
crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
gestantes e puérperas;
idosos com 60 anos ou mais;
trabalhadores da saúde e professores das escolas públicas e privadas;
trabalhadores dos Correios;
trabalhadores portuários;
povos indígenas e quilombolas
pessoas com comorbidades, outras condições especiais e deficiência permanente;
caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo;
profissionais das Forças Armadas, segurança e salvamento;
pessoas em situação de rua;
população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medida socioeducativa;
funcionários do sistema prisional.
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