Chefe de facção é condenado a 14 anos por morte de rival no interior da Bahia
Bahia

Chefe de facção é condenado a 14 anos por morte de rival no interior da Bahia

Chefe de facção é condenado a 14 anos por morte de rival no interior da Bahia Foto: Divulgação

Resumo da notícia

  • Max Willian Alves Batista dos Santos foi condenado a 14 anos de prisão pelo homicídio de Robson Ferreira Silva, ocorrido em outubro de 2019 durante uma festa em Macarani, em meio a disputas entre facções criminosas.
  • A vítima foi morta com um disparo à queima-roupa, sem chance de defesa. O réu gravou um vídeo momentos antes do crime e usou um adolescente como distração durante a execução. O crime ocorreu apenas quatro dias após o réu obter livramento condicional.
  • O promotor Mateus Cavalcanti destacou que a decisão representa um avanço importante no combate à violência ligada ao tráfico de drogas na região sudoeste da Bahia.

O Tribunal do Júri da comarca de Macarani condenou, na última quinta-feira (10) Max Willian Alves Batista dos Santos a 14 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo homicídio qualificado de Robson Ferreira Silva, ocorrido em outubro de 2019 e diretamente relacionado à disputa entre facções criminosas na cidade. A acusação foi sustentada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do promotor de Justiça Mateus de Souza Alves Cavalcanti. O réu foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

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Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia, o crime aconteceu durante uma festa no Parque de Exposições de Macarani, na madrugada de 20 de outubro de 2019. A vítima, apontada pelas investigações da Polícia Civil como integrante de uma facção rival à do réu, foi surpreendida com um disparo à queima-roupa, sem qualquer chance de defesa. O denunciado fugiu do local logo após o crime. As investigações revelaram ainda que, momentos antes do homicídio, o réu gravou um vídeo em que aparecia com dois comparsas dizendo estarem “doidos para matar alguém”. O celular utilizado foi posteriormente entregue a um adolescente como pagamento por uma distração feita para facilitar a execução do crime.

O homicídio foi cometido apenas quatro dias após o réu obter livramento condicional. “Trata-se de uma condenação de alta relevância para a população de Macarani, no sudoeste baiano, e significa um grande avanço na atuação do Ministério Público no enfrentamento aos crimes violentos relacionados ao tráfico de drogas”, afirmou o promotor Mateus Cavalcanti.

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