Com nova alta, preço da cesta básica em Feira de Santana atinge R$ 562 em março de 2025
Feira de Santana

Com nova alta, preço da cesta básica em Feira de Santana atinge R$ 562 em março de 2025

Com nova alta, preço da cesta básica em Feira de Santana atinge R$ 562 em março de 2025 Crédito: Reprodução

O valor da cesta básica, definida pelo Decreto-Lei Nº 399, de 30 de abril de 1938, que estabelece 12 produtos alimentares (arroz, feijão, farinha, carne, tomate, banana, óleo, café, leite, açúcar, pão e manteiga) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$ 562,07 no mês de março de 2025, em Feira de Santana. Este valor representou aumento de 1,09% em comparação com o mês de fevereiro, segundo o estudo do Programa ‘Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos’, do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Dos doze produtos que compõem a cesta, cinco sofreram aumento em seus preços médios. Os produtos que registraram as maiores elevações foram a banana prata (26,28%) e o café (11,10%). Os alimentos que tiveram as maiores reduções em seus preços médios foram o tomate (-5,64%), o feijão (-5,02%), o pão (-4,82%) e o açúcar (-3,97%).

No mês de março a banana prata foi o produto com a maior elevação, tal resultado deve-se ao período de entressafra na região do semiárido baiano. Além disso, as chuvas escassas e o clima quente têm contribuído para redução da oferta do produto. Outro fator que tem contribuído para o aumento do preço da banana prata é a alta do dólar, que tem encarecido a importação dos produtos fitossanitários e adubos químicos utilizados no cultivo da banana.

Além da banana prata, o café também foi um produto que permaneceu em alta, ainda devido à redução da oferta, dado a manutenção da demanda mundial pelo produto. Com relação as variações dos preços da cesta básica em Feira de Santana no último trimestre (janeiro/fevereiro/março) e nos últimos 12 meses (março de 2024 a março de 2025), observa-se elevação do preço da cesta básica no curto prazo, enquanto houve redução do preço de 2,53% no longo prazo.


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O estudo ainda observa que houve redução do preço de seis produtos no último trimestre (arroz, carne, feijão, leite, óleo de soja e pão), porém as elevações dos outros elementos sobrepuseram as diminuições dos preços, gerando aumento total de 3,94%. Os produtos que mais contribuíram para essa elevação nos últimos três meses foram o café, o tomate e a banana prata.

Ao se averiguar os últimos 12 meses, de março de 2024 a março de 2025, os preços da cesta básica reduziram 2,53%. Nesse período, os produtos com as maiores reduções foram o feijão, a banana e o tomate, e as maiores altas foram observadas para o café, o óleo de soja, o leite e a carne.

Na análise da trajetória evolutiva dos preços da cesta básica nos últimos 12 meses, verificam-se movimentos de diminuição dos preços, indo de abril a setembro de 2024, e um de elevação compreendendo o período de setembro de 2024 até março de 2025.

Já o percentual de gasto de cada alimento no preço da cesta, ou a participação percentual de cada alimento (preço médio multiplicado pela quantidade estabelecida de cada produto na cesta) no preço total da cesta, mostra que os produtos que mais pesaram na composição do preço da cesta básica foram a carne, o pão, o tomate, e a banana prata e os produtos que menos pesaram na cesta foram o café, o açúcar e o óleo de soja.

Os gastos com as despesas do café da manhã (pão, manteiga, café, leite e açúcar) totalizaram 36,33% do preço da cesta e a participação relativa do almoço (arroz, feijão, farinha e carne) foi de 36,01% do preço da cesta. Essas duas grandes refeições representaram 72,34 % do preço da cesta, sendo que o feirense gastou, em média, R$ 200,89 (0,57% a menos que em fevereiro) com o café da manhã e gastou R$ 202,46 com o almoço (0,85% a menos que em fevereiro).

O preço da cesta básica ocupou 40,03% do salário mínimo líquido (salário mínimo descontada a contribuição previdenciária de 7,50%), 0,43 pontos percentuais superior ao observado em fevereiro, exigindo que o trabalhador feirense trabalhasse 88 horas e 3 minutos para adquirir a cesta básica, tendo que envidar 1 hora e 37 minutos a mais de trabalho para comprá-la.

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