Fábrica de gelo é fechada em Feira de Santana após irregulares serem constatadas
Por Hamurabi Dias | 09/10/2025 19:05 e atualizado em 09/10/2025
Resumo da notícia
- A Vigilância Sanitária de Feira de Santana interditou uma fábrica de gelo nesta quinta-feira (9) por irregularidades estruturais e documentais, com risco à saúde da população. O estabelecimento estava irregular desde 2012 e já havia recebido diversas notificações sem realizar as adequações exigidas.
- Fiscais encontraram sacos plásticos reutilizados, embalagens inadequadas, acúmulo de equipamentos enferrujados e ambientes insalubres. O proprietário alegou problemas com o pagamento do IPTU como motivo para não se adequar às normas sanitárias.
- O caso é monitorado pelo Ministério Público desde 2023, após denúncia sobre a potabilidade da água usada na produção do gelo. A fábrica permanecerá interditada até que todas as exigências legais sejam cumpridas, garantindo segurança sanitária para a população.
A Vigilância Sanitária interditou, nesta quinta-feira (9), uma fábrica de gelo em Feira de Santana, após constatar diversas irregularidades nas instalações. A medida tem caráter preventivo e tem como objetivo garantir a segurança sanitária e a saúde da população.
De acordo com o órgão de saúde, a empresa está irregular desde 2012 e já havia recebido diversas notificações ao longo dos anos para corrigir falhas estruturais e documentais, mas não realizou as adequações exigidas.
Na última vistoria, realizada na segunda-feira (6), os fiscais da Vigilância Sanitária encontraram grande quantidade de materiais em desuso no fundo do imóvel, embalagens plásticas inadequadas e reutilizadas para acondicionamento de gelo, além de ambientes com equipamentos e estruturas de produção ainda instalados, mesmo após o proprietário afirmar que o local não estava em funcionamento.
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Na quarta-feira (8) ao retornar ao local com o termo de interdição, a equipe da Vigilância Sanitária, mais uma vez, encontrou sacos plásticos reutilizados que estavam amontoados na área do fundo do estabelecimento, onde também havia acúmulo de equipamentos em desuso e enferrujados, além de ser local insalubre.
O proprietário justificou que “está com irregularidade com o pagamento do IPTU e, por isso, não se adequou as normas sanitárias”.
No entanto, o caso também já é acompanhado pelo Ministério Público, que monitora a situação desde 2023, após uma denúncia da Embasa relacionada à potabilidade da água utilizada na fabricação do gelo.
“A interdição foi necessária para que o proprietário realize todas as adequações exigidas e possa retomar as atividades de forma legal e segura. Nossa prioridade é proteger a saúde da população, já que o gelo é composto 100% por água e, quando produzido sem controle sanitário, pode representar risco à saúde”, destacou Thaís Marques, chefe da Vigilância Sanitária.
O estabelecimento permanecerá interditado até que todas as exigências legais sejam cumpridas.
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