Morre em Salvador, aos 74 anos, artista plástico feirense César Romero
Bahia

Morre em Salvador, aos 74 anos, artista plástico feirense César Romero

Morre em Salvador, aos 74 anos, artista plástico feirense César Romero Foto: Divulgação

Resumo da notícia

  • O artista plástico, médico e crítico de arte César Romero, natural de Feira de Santana, morreu aos 74 anos em Salvador, na noite de terça-feira (7), após se engasgar durante a alimentação. O caso foi registrado na 14ª Delegacia da Barra, e a perícia definirá a causa da morte.
  • Com mais de 50 anos de carreira, César Romero foi destaque nacional e internacional por retratar o Nordeste em suas obras, valorizando a cultura popular e a religiosidade afro-brasileira. Além da pintura, atuou como fotógrafo, designer, colunista e curador.
  • A Funceb e a Prefeitura de Feira de Santana lamentaram a perda, destacando sua importância para a arte e cultura baiana. O prefeito José Ronaldo e o secretário Cristiano Lôbo ressaltaram seu talento, sensibilidade e contribuição imensurável à identidade cultural da Bahia.

O artista plástico, médico, fotógrafo e crítico de arte, César Romero, morreu aos 74 anos, em Salvador, na noite de terça-feira (7).

César Romero de Oliveira Cordeiro nasceu em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, e começou a pintar na adolescência. Aos 17 anos, recebeu do governador Luiz Viana Filho o prêmio da primeira Exposição Intercolegial de Artes Plásticas.

O baiano se formou em Medicina e dividia o tempo entre o consultório e o ateliê. Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, retratou o Nordeste em suas obras através da cultura popular e símbolos afro-brasileiros.

Em nota, a Polícia Civil informou que vizinhos relataram que o artista plástico estava sendo alimentado por uma cuidadora quando se engasgou com a comida. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e tentou reanimá-lo, mas não conseguiu.

A polícia afirmou ainda que o caso foi registrado na 14ª Delegacia Territorial (DT) da Barra e a perícia vai determinar a causa da morte dele.

César Romero não era casado e não tinha filhos. Informações sobre velório e sepultamento não foram divulgadas até a última atualização desta reportagem.

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Repercussão

A morte de César Romero foi lamentada pela Fundação Cultural da Bahia (Funceb), que também afirmou que o artista plástico é uma das mais respeitadas vozes na crítica de arte no estado.

“Natural de Feira de Santana, iniciou sua carreira na pintura em 1967, tendo participado de diversos salões no Brasil, incluindo atuação como júri. Passou por diversas premiações nacionais e internacionais e sua obra é reconhecida por traços marcantes da cultura popular nordestina”.

Em nota, a instituição disse que com seu uso peculiar das cores, Romero teve uma trajetória de enaltecimento, com sua arte, das festividades populares e da religiosidade afro-brasileira, além de manifestar seu orgulho pelo sertão, por meio da gravura, do desenho e da ilustração.

“Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, retratou o Nordeste em suas obras. Seu potencial de articulação enquanto crítico das artes visuais também marcou sua história na Bahia e no mundo, publicando artigos, fazendo curadoria e participando de inúmeras exposições Brasil afora”, ressaltou a Funceb.

“A Bahia perde uma potência nas Artes, na Cultura e na poesia feita com traços e cores”.

A Prefeitura de Feira de Santana também manifestou pesar pelo falecimento do artista plástico. O prefeito José Ronaldo de Carvalho destacou a importância de César Romero para a cultura feirense e baiana.

“Feira de Santana perde um de seus filhos mais talentosos e sensíveis. César foi um artista completo, que levou o nome da nossa cidade para o Brasil e o mundo com sua arte única, marcada por traços fortes, símbolos e identidade baiana. Sua contribuição para a cultura local é imensurável. Que Deus conforte a família e os amigos neste momento de dor”, disse o prefeito.

O secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Cristiano Lôbo, também lamentou a perda e ressaltou a trajetória multifacetada do artista. “César Romero foi mais que um artista plástico. Era também um pensador, colunista, designer e músico. Um homem de múltiplos talentos, sempre comprometido com a cultura e com as expressões artísticas da nossa terra. Sua presença e suas criações marcaram gerações. Ele fará muita falta ao cenário cultural da Bahia”.

Com informações do g1 BA.

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