Polícia prende homem com tatuagens de símbolo nazista em Feira de Santana
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Polícia prende homem com tatuagens de símbolo nazista em Feira de Santana

Polícia prende homem com tatuagens de símbolo nazista em Feira de Santana Foto: Polícia Cívil

Resumo da notícia

  • Um homem foi preso em Feira de Santana (BA) após ser identificado com tatuagens de suásticas nazistas e publicações racistas nas redes sociais. Ele foi autuado com base na Lei 7.716/1989, que criminaliza a divulgação de símbolos nazistas.
  • Pesquisas e investigações apontam a existência de mais de 300 grupos extremistas no Brasil, com indícios de atuação em Feira de Santana. O Ministério Público já havia aberto inquérito sobre uma possível célula neonazista na cidade.
  • Especialistas alertam para o aumento da presença de grupos extremistas em redes sociais, alimentados por discursos de ódio e teorias conspiratórias, destacando a importância de ações preventivas e educação em direitos humanos.

A Polícia Civil da Bahia prendeu, no último sábado (4), em Feira de Santana, um homem que ostentava duas tatuagens com o símbolo da suástica, associado ao regime nazista.

O suspeito, identificado pelas iniciais M.S.M., já estava custodiado na Central de Flagrantes (Cenflag) após se envolver em uma ocorrência registrada na sexta-feira (3), quando um caminhão trafegou na contramão do Anel de Contorno da cidade.

Durante um procedimento de rotina, investigadores perceberam o símbolo na mão do preso e, ao realizar uma revista mais detalhada, encontraram outra tatuagem semelhante nas costas, próximo ao ombro. A situação foi comunicada à autoridade policial, que autuou o homem por apologia ao nazismo, crime previsto na Lei 7.716/1989.

Segundo a legislação brasileira, é crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. A pena varia de dois a cinco anos de reclusão e multa.

Nas redes sociais, o suspeito também publicava frases com teor racista e supremacista, exaltando a ideia de pureza racial. O conteúdo foi incluído no inquérito para análise da Polícia Civil.

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Estudo aponta presença de grupos extremistas na Bahia

O caso reacende o alerta sobre a presença de células neonazistas no Brasil, incluindo registros na Bahia.

De acordo com pesquisa conduzida pela professora Adriana Dias, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o país já contabiliza mais de 300 grupos extremistas identificados em atividade. Feira de Santana aparece entre as cidades com indícios de atuação, segundo levantamento que reúne dados de investigações, relatórios policiais e monitoramento de fóruns virtuais.

Ainda em 2022, o Ministério Público da Bahia chegou a abrir inquérito para investigar a existência de uma célula local, após denúncias de propagação de símbolos e mensagens de ódio na internet.

A escalada da intolerância

Embora minoritários, esses grupos têm ampliado sua presença em fóruns e redes sociais, impulsionados por discursos de ódio e teorias conspiratórias. Especialistas alertam que o crescimento do extremismo racial e do negacionismo histórico exige resposta rápida das autoridades e educação para os direitos humanos.

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